sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Parte 23

A onça virou a cabeça pra mim com um olhar cansada, e caiu aos meus pés. Ela ainda respirava, mas estava completamente desacordada. A sofia tremia igual a vara-verde. Corri pra perto do beto e do pedro, e tentei acorda-los. Após alguns tapas e beijos n Conseguimos, eu e sofia, acordar eles. Um pouco depois chega o cara do ônibus.
- Parabéns sofia e rafaela, fizeram um trabalho maravilhoso. Parabéns mesmo. - ele falou com um sorriso no rosto.
- eer, obrigada. - falei meio ofegante
- então rafaela, onde está o liquido ? - ele falou olhando ao redor
- está aqui - entreguei a seringa, com aquele liquido pra ele.
- muito bom rafaela, muito bom mesmo. foi muita coragem sua conseguir tirar o sangue do coração da onça, o que deixa ela desacordada por alguns dias. E depois ela se esquece do que ocorreu e vai pra longe. - ótimo, daqui pra lá estaríamos fora dali, se Deus quisesse!

- então moço, qual o próximo desafio ? - falou o pedro com a voz cansada.
- nossa jovem, me assustou. achei que estivesse desacordado, mas já vi que quer o seu próximo desafio. E lhe entendo. - ele guardou a seringa no bolso. - me sigam.
Eu e sofia levantamos o pedro e o beto, e tivemos que carregar eles até perto de onde seria o próximo desafio.
- Aqui será o seu próximo e 3º desafio. - o cara do ônibus falou apontando pra o rio a nossa frente. - Esse desafio será explicado pois o perigo deste, é alto. Observem bem o rio. Vocês estão vendo flores coloridas dentro dele ? Pois então, seu dever é pegar 3 flores. Uma azul, uma verde e uma vermelha. Depositá-las na margem do rio, e sair dele óbviamente. Com isto cumprido, o seu 3º desafio estará acabado, e voltaremos a cabana. Boa Sorte. - e ele some de novo.
- Bom, eu posso ir. - o beto se ofereceu.
- Não beto, além de você estar fraco, não dá. Você usa óculos. Eu vou, já fiz aula de natação e tudo mais. Eu vou. - falei já tirando meus tênis.
- Não amor, não vá. Você acha que é fácil assim ? Somente tirar as flores ? com certeza deve ter algo, letal dentro desse rio. - e ele até que tinha razão, estava tudo fácil demais naquele desafio.
- Pedro, eu vou tá bom ? Eu sou a única aqui que está em condições. Me desejem sorte. - e então sentei a borda do rio.
Tentando analisar como seria pra pegar as flores, e onde elas estariam. Finalmente localizei a primeira. A azul estava bem a frente. Mergulhei no rio, e percebi que o pedro tinha total razão. Aquela água queimava a minha pele. Como se eu tivesse ido tomar banho nas àguas de um vulcão. Então voltei pra borda, com a minha pele doendo muito.

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