segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Parte 17

De repente ele virou pra ela.. Ele adora dar sustos, perceberam né ?
- Aparentemente, sou a única pessoa que pode ajudar vocês aqui. Então acho melhor os senhores me aguentarem, e me tratarem bem. Não tolero esse tipo de comportamento jovem. - toda nervosinha oõ
- tá, desculpa ._. - a sofia até broxou depois dessa O.O

Andamos por uns 10min. E chegamos numa cabana mirradinha no meio de um bosque, também muito bonito. A cabana tinha um tom meio esverdeado, na porta o número OOO1. Um pequeno tapete de 'bem-vindo' e por ironia uma placa no gramado 'seja quem você for, não será bem vindo.' Engraçado né ? hm. Então ele falou:
- Sejam bem-vindos e sintam-se a vontade. - claro que ninguém ia ficar a vontade né ? não depois daquela placa no gramado ._.
Quando ele abriu a porta, a casa não se parecia em nada com a cabana que você deve estar imaginando. Ela era toda revestida num carvalho muito bem polido, e todos móveis eram de couro e madeira. Um pouco assustadora, mas perfeita. A organização parecia ser feita por um arquiteto muito profissional. Ao canto da sala de estar percebi um balde transparente enooorme cheio de aparelhos eletrônicos. Fiquei imaginando pra que seria aquilo, e pareceu que o cara do ônibus tinha percebido.
- Rafaela, não se preocupe. Os dourses não são atraídos pra cá, nem qualquer tipo de animal pela redondeza. Ao redor da minha humilde cabana há um sistema de proteção feito por mim mesmo, que afasta qualquer cheiro vindo daqui de dentro. Pra os animais ao redor daqui, nada existe. Porque se vocês nao perceberam, eles são cegos. - choquei.
- Porque cara do ônibus ? - eu tive que perguntar.
- Não sei ao certo, mas sei que isso é útil pra eles. Vocês entenderão porque. - odeio esses enigmas ¬¬ - Venham, vou mostrar seus aposentos.

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